quarta-feira, 17 de junho de 2009

Conceitos de Educação Aberta

EDUCAÇÃO ABERTA: Educação aberta é a que proporciona atividades sem restrições e/ou se dá liberdade ao participante para definir os conteúdos da sua aprendizagem e o inicio e final da sua aprendizagem, podendo esta acontecer em educação presencial ou em educação à distancia. É um processo aberto de aprendizagem, sem imposições ou regras por parte de quem ensina.

site:
http://br.geocities.com/dalcileneborges/Webfolio/glos_ead.htm

Aprendizagem aberta: Um conceito de educação que tem as características de abertura; abertura a diversas clientelas sem restrições; abertura a variações individuais em termos de critérios de aprovação; abertura a variações individuais em termos de métodos ou meios de ensino-aprendizagem. Para permitir tanta abertura e flexibilidade, os sistemas de aprendizagem aberta geralmente utilizam materiais auto-didáticos e sistemas de EAD

site:
http://www.escolanet.com.br/dicionario/dicionario_o.html

Educação Aberta vs Educação a Distância
O termo "educação aberta" popularizou-se quando, em 1960 a University of Air se passou a designar por Open University. Tanto Moore como Rumble (1982) argumentam que as universidades abertas deveriam ser chamadas de universidades de ensino a distância, mas, o prestígio da Open University foi mais forte e condicionou outras instituições a adoptarem a mesma designação.

Mckenzie define "open learning" como um conceito ambíguo, que poderá gerar interpretações diversas. Esta associação de palavras tem um carácter emocional muito forte. De facto, os educadores sempre desejaram considerar-se "abertos", pois o processo de ensino-aprendizagem deverá ser centrado no aluno, e não no professor. O "open learning" pode ser aplicado num contexto de ensino face-to-face, ou em contexto a distância.

Efectivamente, existem muitas universidades a distância que possuem estruturas muito rígidas, inflexíveis e revelam-se demasiado lentas quando necessitam de responder a determinadas necessidades educativas. Produzem materiais que não deixam espaço ao desenvolvimento do sentido crítico e autónomo do aluno. É, por tal, importante compreender que "open learning" e "distance education" não são conceitos sinónimos. O ensino deverá ser flexível, a ponto do aprendente adquirir os saberes que quer, quando e como deseja .

O Flexible learning é, segundo Van den Brande, um conceito menos ambíguo, mais esclarecedor, indo melhor ao encontro do que realmente é aprender a distância. Deverá ainda perceber-se que, a educação a distância não é, exclusivamente, vocacionada para adultos. Ela é também aplicável a crianças e adolescentes.Neste contexto de educação a distância, torna-se também importante perceber até que ponto ela se coaduna com a tecnologia educacional.

De facto, na educação a distância, a tecnologia é uma substituta do professor. Só através de dispositivos informáticos poderemos validar o processo de ensino - aprendizagem; já a tecnologia educacional é apenas um suplemento para o professor. Aqui continua-se a recorrer à comunicação face-to-face, pois ela assume a interacção como base da interpretação da tecnologia.

Em suma, muito se tem dito sobre o que é realmente ensinar e aprender a distância e muitas são as ambíguidades que derivam desta forma de ensino-aprendizagem. No entanto, é fundamental perceber que, ensinar e aprender são processos que têm que estar vocacionados para os interesses e motivações do sujeito aprendente, dando-lhe a autonomia e sentido crítico suficientes para que este aprenda à medida dos seus interesses e das suas necessidades.

Bibliografia:

KEEGAN, Desmond, Foundations of Distance Education, third edition, 1996

site:
http://por-mares-nunca-dantes-navegados.blogspot.com/2007/02/educao-aberta-no-tradicional-e-distncia_03.html
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O Conceito de Educação Aberta fala principalemte da flexibilidade que o aluno possui em decidir o que aprender e quando aprender. O aluno decide prosseguir à medida em que o mesmo 'sente' que aprendeu, sem precisar ser forçado no 'ritmo do grupo' ou a cumprir o currículo no prazo estipulado. Dessa forma, a educação torna-se flexível, aberta à individualidade, mas sempre preservando a interação que há na Educação à distância.
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O que é Educação à Distância?

Educação a distância é o processo de ensino-aprendizagem, mediado por tecnologias, onde professores e alunos estão separados espacial e/ou temporalmente.

É ensino/aprendizagem onde professores e alunos não estão normalmente juntos, fisicamente, mas podem estar conectados, interligados por tecnologias, principalmente as telemáticas, como a Internet. Mas também podem ser utilizados o correio, o rádio, a televisão, o vídeo, o CD-ROM, o telefone, o fax e tecnologias semelhantes.

Na expressão "ensino a distância" a ênfase é dada ao papel do professor (como alguém que ensina a distância). Preferimos a palavra "educação" que é mais abrangente, embora nenhuma das expressões seja perfeitamente adequada.

Hoje temos a educação presencial, semi-presencial (parte presencial/parte virtual ou a distância) e educação a distância (ou virtual). A presencial é a dos cursos regulares, em qualquer nível, onde professores e alunos se encontram sempre num local físico, chamado sala de aula. É o ensino convencional. A semi-presencial acontece em parte na sala de aula e outra parte a distância, através de tecnologias. A educação a distância pode ter ou não momentos presenciais, mas acontece fundamentalmente com professores e alunos separados fisicamente no espaço e ou no tempo, mas podendo estar juntos através de tecnologias de comunicação.

A educação a distância pode ser feita nos mesmos níveis que o ensino regular. No ensino fundamental, médio, superior e na pós-graduação. É mais adequado para a educação de adultos, principalmente para aqueles que já têm experiência consolidada de aprendizagem individual e de pesquisa, como acontece no ensino de pós-graduação e também no de graduação.

Há modelos exclusivos de instituições de educação a distância, que só oferecem programas nessa modalidade, como a Open University da Inglaterra ou a Universidade Nacional a Distância da Espanha. A maior parte das instituições que oferecem cursos a distância também o fazem no ensino presencial. Esse é o modelo atual predominante no Brasil.

As tecnologias interativas, sobretudo, vêm evidenciando, na educação a distância, o que deveria ser o cerne de qualquer processo de educação: a interação e a interlocução entre todos os que estão envolvidos nesse processo.

Na medida em que avançam as tecnologias de comunicação virtual (que conectam pessoas que estão distantes fisicamente como a Internet, telecomunicações, videoconferência, redes de alta velocidade) o conceito de presencialidade também se altera. Poderemos ter professores externos compartilhando determinadas aulas, um professor de fora "entrando" com sua imagem e voz, na aula de outro professor... Haverá, assim, um intercâmbio maior de saberes, possibilitando que cada professor colabore, com seus conhecimentos específicos, no processo de construção do conhecimento, muitas vezes a distância.

Há uma possibilidade cada vez mais acentuada de estarmos todos presentes em muitos tempos e espaços diferentes. Assim, tanto professores quanto alunos estarão motivados, entendendo "aula" como pesquisa e intercâmbio. Nesse processo, o papel do professor vem sendo redimensionado e cada vez mais ele se torna um supervisor, um animador, um incentivador dos alunos na instigante aventura do conhecimento.

Educação a distância não é um "fast-food" em que o aluno se serve de algo pronto. É uma prática que permite um equilíbrio entre as necessidades e habilidades individuais e as do grupo - de forma presencial e virtual. Nessa perspectiva, é possível avançar rapidamente, trocar experiências, esclarecer dúvidas e inferir resultados.

Site:
http://www.eca.usp.br/prof/moran/dist.htm
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Como podemos ver na matéria acima, a educação à distância está ampliando a sua área de atuação com os avanços tecnológicos. Isso pode proporcionar mais qualidade, oportunidade e interatividade à modalidade de ensino/educação à distância, gerando conhecimento não somente para o indivíduo mas para todos 'conectados' à essa rede de ensino-aprendizagem.

Apesar de ainda sofrer muitos preconceitos, a Educação à distância tem a tendência de se mesclar à modalidade de ensino presencial também por causa dos avanços tecnológicos do cotidiano do alunado. Por isso, constatamos que a educação à distância tem muito a contribuir à modalidade presencial (e vice-versa) para gerar maior diversidade de conhecimento com debates de pessoas em 'tempos-espaços' diferenciados.
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Bibliografia:

LANDIM, Claudia Maria Ferreira. Educação a distância: algumas considerações. Rio de Janeiro, s/n, 1997.

LUCENA, Marisa. Um modelo de escola aberta na Internet: kidlink no Brasil. Rio de Janeiro: Brasport, 1997.

NISKIER, Arnaldo. Educação a distância: a tecnologia da esperança; políticas e estratégias a implantação de um sistema nacional de educação aberta e a distância. São Paulo: Loyola, 1999.

Páginas na Internet

Página do Prof. Moran:
www.eca.usp.br/prof/moran/textosead.htm

Texto do Ivonio de Barros: Noções de Ensino a Distância: www.intelecto.net/ead/ivonio

Eduardo Chaves. Ensino a Distância: Conceitos básicos em:
http://www.edutec.net/Tecnologia%20e%20Educacao/edconc.htm#Ensino%20a%20Distância

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Apresentando a música da Dona Aranha - Aula de Educação, Corpo e movimento

O que é Conhecimento Virtual?

Texto: Telepistemologia - Conhecimento e aprendizagem na nova mídia, Pgs. 62 a 72.
Autor: Pedro Demo


O que é Conhecimento Virtual?

Em primeira ordem Conhecimento Virtual é o ato, mais praticado, da dissipação de idéias. É óbvio que estas idéias são processos rápidos e intervencionistas da própria realização humana enquanto ser pensante. O próprio ser humano mantém-se em "desordem" das grandes revelações, todavia esta "desordem" também carrega uma fonte crescente de projetos ocultos e realizações em sua já idealizada forma virtual, por quanto sempre tornando-se um fenômeno do seu próprio conhecimento científico. Se podemos intervir naquilo que construimos, se temos a capacidade de idealizar um sentimento ou, se já não fosse possível reconstruir conhecimento, não haveria motivos excitantes para a existência e as relações entre os indivíduos, seríamos "tábua Rasa". E desta idéia, a partir do cérebro, agimos seletivamente nos padrões sociais determinantes para fugir da nossa própria realidade interior e ter um álibe a favor da deturpação do pensamento. "A história da tecnologia é amplamente a negação da distância" ou seja, dentro deste contexto do conhecimento tecnológico, não temos certeza em afirmar que a consciência de nossos estados mentais é sã, todavia, carregamos alguma certeza sempre que o fim não está só em um "botão". O espaço virtual é extenso e oportuno em seu modo de pensar e quando deixa de ser um sistema de oportunidades positivas, cai na revelia de aproveitadores que ainda não sabem distinguir claramente o uso e abuso desse mundo virtual.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

O que é Web Conference e como ela pode ser utilizada pedagogicamente?


A Webconferência é uma tecnologia recente, a qual surgiu da possibilidade de utilização dos microcomputadores como um equipamento de Videoconferência.
Com as várias mudanças agregadas, principalmente na disseminação da banda-larga em escala mundial (inclusive no Brasil) e o desenvolvimento e aperfeiçoamento de softwares, linguagens e frameworks (Linux, PHP e Flash, por exemplo), culminou no ambiente de desenvolvimento ideal para novas aplicações, entre elas, a Webconferência.
Não podemos esquecer também, um outro elemento de fundamental importância para a realização da Webconferência: a câmera, ou mais especificamente a webcam, que hoje custando algumas poucas dezenas de dólares é quem possibilita captar as imagens e repassá-las para a outra ponta.
Principalmente foi a Internet que possibilitou a realização de Videoconferências antes restritas a somente grandes complexos de empresas e de multinacionais, e na interligação de Universidades e Centros de Pesquisa.
Atualmente, temos uma grande quantidade de possibilidade de recursos para a utilização da Webconferência, seja no ambiente corporativo ou mesmo no ambiente doméstico.
Há opções gratuitas oferecidas pelos principais fabricantes de software, portais, provedores de soluções de vídeo, de voip, entre algumas dezenas de outras possibilidades - para os principais sistemas operacionais, seja Mac, Windows e Linux.

Uma condição ainda básica é que não há uma padronização de protocolos de vídeo para que um determinado sistema X (por exemplo MSN) possa se comunicar com um sistema Y (por exemplo ICQ). Somente sistemas semelhantes se comunicam, pelo menos por enquanto…
Nas opções corporativas para uso aberto (pois existem pacotes específicos para redes locais), também já existe uma boa variedade de serviços. Como citado acima, estes serviços corporativos também funcionam no mesmo esquema: as pessoas que usarão o serviço terão de estar no mesmo sistema, pois ainda não há interoperabilidade (conectividade) entre fabricantes diferentes.
No cenário corporativo, temos produtos de melhor qualidade e com uma quantidade grande de recursos além da “videoconferência” em si. Por exemplo, há a possibilidade de uma reunião de negócios ou mesmo um treinamento com os recursos de áudio e video, somados de apresentações no estilo Power-Point e mesmo quadros brancos onde as pessoas “escrevem e desenham”. Em alguns destes serviços há também os chamados “moderadores de reunião”, evitando que várias pessoas se expressem ao mesmo tempo.
Além disso, estes sistemas corporativos permitem uma maior quantidade de pessoas conectadas ao mesmo tempo em uma reunião, por exemplo. Em sistemas gratuitos ou mesmo pagos para o grande público, há uma limitação que geralmente não chega a 10
usuários simultâneos.

Esse recurso pode ser utilizado principalmente na área da educação à distância, formação continuada dos educadores e socialização de informações com profissionais de vários locais, entre outros.

site: http://www.medialess.com.br/?p=84

TELEPISTEMOLOGIA: Conhecimento e aprendizagem na nova mídia

O texto traz uma discussão em torno de novas preocupações no campo do conhecimento e da aprendizagem ocasionadas pela nova mídia, principalmente pela combinação da internet e televisão.
Realiza também um estudo da relação entre inteligência e complexidade, da telepistemologia (problemas do conhecimento à distância) e da dialética digital (ambivalências do mundo virtual).
O autor expressa a relação virtual x real da seguinte forma:

"Penso que a distância parece ser referência fundamental, mas, dentro da típica ambiguidade desses fenômenos, o mais marcante é que se trata de um modo de presença. O virtual é distante, no sentido de que não está fisicamente presente, mas nem por isso é ausente. Ao contrário, é presença, por vezes até mais marcante, como mostra o mundo eletrônico e eletrizante da internet." (p. 59)

A internet pode oferecer uma reconstrução razoavelmente confiável, assim como a ciência, não podendo ser considerada menos real que o físico, mas sim tratada como um outro nível de realidade.

Nossa realidade não é construída apenas por experiências com o meio físico, palpável. Nos constituimos muito além disso. Temos a possibilidade de querer não somente o concreto, mas também o que projetamos querer e ter.