quarta-feira, 17 de junho de 2009

Conceitos de Educação Aberta

EDUCAÇÃO ABERTA: Educação aberta é a que proporciona atividades sem restrições e/ou se dá liberdade ao participante para definir os conteúdos da sua aprendizagem e o inicio e final da sua aprendizagem, podendo esta acontecer em educação presencial ou em educação à distancia. É um processo aberto de aprendizagem, sem imposições ou regras por parte de quem ensina.

site:
http://br.geocities.com/dalcileneborges/Webfolio/glos_ead.htm

Aprendizagem aberta: Um conceito de educação que tem as características de abertura; abertura a diversas clientelas sem restrições; abertura a variações individuais em termos de critérios de aprovação; abertura a variações individuais em termos de métodos ou meios de ensino-aprendizagem. Para permitir tanta abertura e flexibilidade, os sistemas de aprendizagem aberta geralmente utilizam materiais auto-didáticos e sistemas de EAD

site:
http://www.escolanet.com.br/dicionario/dicionario_o.html

Educação Aberta vs Educação a Distância
O termo "educação aberta" popularizou-se quando, em 1960 a University of Air se passou a designar por Open University. Tanto Moore como Rumble (1982) argumentam que as universidades abertas deveriam ser chamadas de universidades de ensino a distância, mas, o prestígio da Open University foi mais forte e condicionou outras instituições a adoptarem a mesma designação.

Mckenzie define "open learning" como um conceito ambíguo, que poderá gerar interpretações diversas. Esta associação de palavras tem um carácter emocional muito forte. De facto, os educadores sempre desejaram considerar-se "abertos", pois o processo de ensino-aprendizagem deverá ser centrado no aluno, e não no professor. O "open learning" pode ser aplicado num contexto de ensino face-to-face, ou em contexto a distância.

Efectivamente, existem muitas universidades a distância que possuem estruturas muito rígidas, inflexíveis e revelam-se demasiado lentas quando necessitam de responder a determinadas necessidades educativas. Produzem materiais que não deixam espaço ao desenvolvimento do sentido crítico e autónomo do aluno. É, por tal, importante compreender que "open learning" e "distance education" não são conceitos sinónimos. O ensino deverá ser flexível, a ponto do aprendente adquirir os saberes que quer, quando e como deseja .

O Flexible learning é, segundo Van den Brande, um conceito menos ambíguo, mais esclarecedor, indo melhor ao encontro do que realmente é aprender a distância. Deverá ainda perceber-se que, a educação a distância não é, exclusivamente, vocacionada para adultos. Ela é também aplicável a crianças e adolescentes.Neste contexto de educação a distância, torna-se também importante perceber até que ponto ela se coaduna com a tecnologia educacional.

De facto, na educação a distância, a tecnologia é uma substituta do professor. Só através de dispositivos informáticos poderemos validar o processo de ensino - aprendizagem; já a tecnologia educacional é apenas um suplemento para o professor. Aqui continua-se a recorrer à comunicação face-to-face, pois ela assume a interacção como base da interpretação da tecnologia.

Em suma, muito se tem dito sobre o que é realmente ensinar e aprender a distância e muitas são as ambíguidades que derivam desta forma de ensino-aprendizagem. No entanto, é fundamental perceber que, ensinar e aprender são processos que têm que estar vocacionados para os interesses e motivações do sujeito aprendente, dando-lhe a autonomia e sentido crítico suficientes para que este aprenda à medida dos seus interesses e das suas necessidades.

Bibliografia:

KEEGAN, Desmond, Foundations of Distance Education, third edition, 1996

site:
http://por-mares-nunca-dantes-navegados.blogspot.com/2007/02/educao-aberta-no-tradicional-e-distncia_03.html
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O Conceito de Educação Aberta fala principalemte da flexibilidade que o aluno possui em decidir o que aprender e quando aprender. O aluno decide prosseguir à medida em que o mesmo 'sente' que aprendeu, sem precisar ser forçado no 'ritmo do grupo' ou a cumprir o currículo no prazo estipulado. Dessa forma, a educação torna-se flexível, aberta à individualidade, mas sempre preservando a interação que há na Educação à distância.
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O que é Educação à Distância?

Educação a distância é o processo de ensino-aprendizagem, mediado por tecnologias, onde professores e alunos estão separados espacial e/ou temporalmente.

É ensino/aprendizagem onde professores e alunos não estão normalmente juntos, fisicamente, mas podem estar conectados, interligados por tecnologias, principalmente as telemáticas, como a Internet. Mas também podem ser utilizados o correio, o rádio, a televisão, o vídeo, o CD-ROM, o telefone, o fax e tecnologias semelhantes.

Na expressão "ensino a distância" a ênfase é dada ao papel do professor (como alguém que ensina a distância). Preferimos a palavra "educação" que é mais abrangente, embora nenhuma das expressões seja perfeitamente adequada.

Hoje temos a educação presencial, semi-presencial (parte presencial/parte virtual ou a distância) e educação a distância (ou virtual). A presencial é a dos cursos regulares, em qualquer nível, onde professores e alunos se encontram sempre num local físico, chamado sala de aula. É o ensino convencional. A semi-presencial acontece em parte na sala de aula e outra parte a distância, através de tecnologias. A educação a distância pode ter ou não momentos presenciais, mas acontece fundamentalmente com professores e alunos separados fisicamente no espaço e ou no tempo, mas podendo estar juntos através de tecnologias de comunicação.

A educação a distância pode ser feita nos mesmos níveis que o ensino regular. No ensino fundamental, médio, superior e na pós-graduação. É mais adequado para a educação de adultos, principalmente para aqueles que já têm experiência consolidada de aprendizagem individual e de pesquisa, como acontece no ensino de pós-graduação e também no de graduação.

Há modelos exclusivos de instituições de educação a distância, que só oferecem programas nessa modalidade, como a Open University da Inglaterra ou a Universidade Nacional a Distância da Espanha. A maior parte das instituições que oferecem cursos a distância também o fazem no ensino presencial. Esse é o modelo atual predominante no Brasil.

As tecnologias interativas, sobretudo, vêm evidenciando, na educação a distância, o que deveria ser o cerne de qualquer processo de educação: a interação e a interlocução entre todos os que estão envolvidos nesse processo.

Na medida em que avançam as tecnologias de comunicação virtual (que conectam pessoas que estão distantes fisicamente como a Internet, telecomunicações, videoconferência, redes de alta velocidade) o conceito de presencialidade também se altera. Poderemos ter professores externos compartilhando determinadas aulas, um professor de fora "entrando" com sua imagem e voz, na aula de outro professor... Haverá, assim, um intercâmbio maior de saberes, possibilitando que cada professor colabore, com seus conhecimentos específicos, no processo de construção do conhecimento, muitas vezes a distância.

Há uma possibilidade cada vez mais acentuada de estarmos todos presentes em muitos tempos e espaços diferentes. Assim, tanto professores quanto alunos estarão motivados, entendendo "aula" como pesquisa e intercâmbio. Nesse processo, o papel do professor vem sendo redimensionado e cada vez mais ele se torna um supervisor, um animador, um incentivador dos alunos na instigante aventura do conhecimento.

Educação a distância não é um "fast-food" em que o aluno se serve de algo pronto. É uma prática que permite um equilíbrio entre as necessidades e habilidades individuais e as do grupo - de forma presencial e virtual. Nessa perspectiva, é possível avançar rapidamente, trocar experiências, esclarecer dúvidas e inferir resultados.

Site:
http://www.eca.usp.br/prof/moran/dist.htm
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Como podemos ver na matéria acima, a educação à distância está ampliando a sua área de atuação com os avanços tecnológicos. Isso pode proporcionar mais qualidade, oportunidade e interatividade à modalidade de ensino/educação à distância, gerando conhecimento não somente para o indivíduo mas para todos 'conectados' à essa rede de ensino-aprendizagem.

Apesar de ainda sofrer muitos preconceitos, a Educação à distância tem a tendência de se mesclar à modalidade de ensino presencial também por causa dos avanços tecnológicos do cotidiano do alunado. Por isso, constatamos que a educação à distância tem muito a contribuir à modalidade presencial (e vice-versa) para gerar maior diversidade de conhecimento com debates de pessoas em 'tempos-espaços' diferenciados.
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Bibliografia:

LANDIM, Claudia Maria Ferreira. Educação a distância: algumas considerações. Rio de Janeiro, s/n, 1997.

LUCENA, Marisa. Um modelo de escola aberta na Internet: kidlink no Brasil. Rio de Janeiro: Brasport, 1997.

NISKIER, Arnaldo. Educação a distância: a tecnologia da esperança; políticas e estratégias a implantação de um sistema nacional de educação aberta e a distância. São Paulo: Loyola, 1999.

Páginas na Internet

Página do Prof. Moran:
www.eca.usp.br/prof/moran/textosead.htm

Texto do Ivonio de Barros: Noções de Ensino a Distância: www.intelecto.net/ead/ivonio

Eduardo Chaves. Ensino a Distância: Conceitos básicos em:
http://www.edutec.net/Tecnologia%20e%20Educacao/edconc.htm#Ensino%20a%20Distância

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Apresentando a música da Dona Aranha - Aula de Educação, Corpo e movimento

O que é Conhecimento Virtual?

Texto: Telepistemologia - Conhecimento e aprendizagem na nova mídia, Pgs. 62 a 72.
Autor: Pedro Demo


O que é Conhecimento Virtual?

Em primeira ordem Conhecimento Virtual é o ato, mais praticado, da dissipação de idéias. É óbvio que estas idéias são processos rápidos e intervencionistas da própria realização humana enquanto ser pensante. O próprio ser humano mantém-se em "desordem" das grandes revelações, todavia esta "desordem" também carrega uma fonte crescente de projetos ocultos e realizações em sua já idealizada forma virtual, por quanto sempre tornando-se um fenômeno do seu próprio conhecimento científico. Se podemos intervir naquilo que construimos, se temos a capacidade de idealizar um sentimento ou, se já não fosse possível reconstruir conhecimento, não haveria motivos excitantes para a existência e as relações entre os indivíduos, seríamos "tábua Rasa". E desta idéia, a partir do cérebro, agimos seletivamente nos padrões sociais determinantes para fugir da nossa própria realidade interior e ter um álibe a favor da deturpação do pensamento. "A história da tecnologia é amplamente a negação da distância" ou seja, dentro deste contexto do conhecimento tecnológico, não temos certeza em afirmar que a consciência de nossos estados mentais é sã, todavia, carregamos alguma certeza sempre que o fim não está só em um "botão". O espaço virtual é extenso e oportuno em seu modo de pensar e quando deixa de ser um sistema de oportunidades positivas, cai na revelia de aproveitadores que ainda não sabem distinguir claramente o uso e abuso desse mundo virtual.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

O que é Web Conference e como ela pode ser utilizada pedagogicamente?


A Webconferência é uma tecnologia recente, a qual surgiu da possibilidade de utilização dos microcomputadores como um equipamento de Videoconferência.
Com as várias mudanças agregadas, principalmente na disseminação da banda-larga em escala mundial (inclusive no Brasil) e o desenvolvimento e aperfeiçoamento de softwares, linguagens e frameworks (Linux, PHP e Flash, por exemplo), culminou no ambiente de desenvolvimento ideal para novas aplicações, entre elas, a Webconferência.
Não podemos esquecer também, um outro elemento de fundamental importância para a realização da Webconferência: a câmera, ou mais especificamente a webcam, que hoje custando algumas poucas dezenas de dólares é quem possibilita captar as imagens e repassá-las para a outra ponta.
Principalmente foi a Internet que possibilitou a realização de Videoconferências antes restritas a somente grandes complexos de empresas e de multinacionais, e na interligação de Universidades e Centros de Pesquisa.
Atualmente, temos uma grande quantidade de possibilidade de recursos para a utilização da Webconferência, seja no ambiente corporativo ou mesmo no ambiente doméstico.
Há opções gratuitas oferecidas pelos principais fabricantes de software, portais, provedores de soluções de vídeo, de voip, entre algumas dezenas de outras possibilidades - para os principais sistemas operacionais, seja Mac, Windows e Linux.

Uma condição ainda básica é que não há uma padronização de protocolos de vídeo para que um determinado sistema X (por exemplo MSN) possa se comunicar com um sistema Y (por exemplo ICQ). Somente sistemas semelhantes se comunicam, pelo menos por enquanto…
Nas opções corporativas para uso aberto (pois existem pacotes específicos para redes locais), também já existe uma boa variedade de serviços. Como citado acima, estes serviços corporativos também funcionam no mesmo esquema: as pessoas que usarão o serviço terão de estar no mesmo sistema, pois ainda não há interoperabilidade (conectividade) entre fabricantes diferentes.
No cenário corporativo, temos produtos de melhor qualidade e com uma quantidade grande de recursos além da “videoconferência” em si. Por exemplo, há a possibilidade de uma reunião de negócios ou mesmo um treinamento com os recursos de áudio e video, somados de apresentações no estilo Power-Point e mesmo quadros brancos onde as pessoas “escrevem e desenham”. Em alguns destes serviços há também os chamados “moderadores de reunião”, evitando que várias pessoas se expressem ao mesmo tempo.
Além disso, estes sistemas corporativos permitem uma maior quantidade de pessoas conectadas ao mesmo tempo em uma reunião, por exemplo. Em sistemas gratuitos ou mesmo pagos para o grande público, há uma limitação que geralmente não chega a 10
usuários simultâneos.

Esse recurso pode ser utilizado principalmente na área da educação à distância, formação continuada dos educadores e socialização de informações com profissionais de vários locais, entre outros.

site: http://www.medialess.com.br/?p=84

TELEPISTEMOLOGIA: Conhecimento e aprendizagem na nova mídia

O texto traz uma discussão em torno de novas preocupações no campo do conhecimento e da aprendizagem ocasionadas pela nova mídia, principalmente pela combinação da internet e televisão.
Realiza também um estudo da relação entre inteligência e complexidade, da telepistemologia (problemas do conhecimento à distância) e da dialética digital (ambivalências do mundo virtual).
O autor expressa a relação virtual x real da seguinte forma:

"Penso que a distância parece ser referência fundamental, mas, dentro da típica ambiguidade desses fenômenos, o mais marcante é que se trata de um modo de presença. O virtual é distante, no sentido de que não está fisicamente presente, mas nem por isso é ausente. Ao contrário, é presença, por vezes até mais marcante, como mostra o mundo eletrônico e eletrizante da internet." (p. 59)

A internet pode oferecer uma reconstrução razoavelmente confiável, assim como a ciência, não podendo ser considerada menos real que o físico, mas sim tratada como um outro nível de realidade.

Nossa realidade não é construída apenas por experiências com o meio físico, palpável. Nos constituimos muito além disso. Temos a possibilidade de querer não somente o concreto, mas também o que projetamos querer e ter.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

As pedagogias do "aprender a aprender" e algumas ilusões da assim chamada sociedade do conhecimento: resumo do texto.

Newton Duarte
Universidade Estadual Paulista
Programa de Pós-Graduação em Educação Escolar

Newton Duarte defende a tese de que a assim chamada pedagogia das competências é integrante de uma ampla corrente educacional contemporânea a qual ele chama de pedagogia do “aprender a aprender” o que significa aprender sozinho.
As pedagogias das competências, assim como o construtivismo, a Escola Nova, os estudos na linha “professor reflexivo”, etc., fazem parte do grupo das pedagogias do “aprender a aprender”, pois existem entre eles ideários semelhantes.
Para que sejam entendidas as relações entre as ilusões das sociedades de conhecimento e as pedagogias do “aprender a aprender” é necessário conhecer quatro posicionamentos que mostram a essência desse lema educacional.
O primeiro posicionamento seria o de que são mais desejáveis as aprendizagens que o indivíduo realiza por si mesmo, sem que haja a transmissão por outros indivíduos, de conhecimentos e experiências. As pedagogias “aprender a aprender” estabelecem uma hierarquia valorativa na qual aprender sozinho situa-se num nível mais elevado do que a aprendizagem resultante de da transmissão de conhecimentos por alguém.
O segundo posicionamento seria de que é mais importante o aluno desenvolver um método de aquisição, elaboração, descoberta, construção de conhecimentos, do que esse aluno aprender os conhecimentos e descobertas feitas por outra pessoa. O mais importante seria adquirir o método cientifico do que a conhecimento.
O terceiro posicionamento valorativo seria o de que a atividade do aluno deve ser impulsionada e dirigida pelos interesses e necessidades da própria criança para ser verdadeiramente educativa.
O quarto posicionamento é o de que a educação deve preparar os indivíduos para acompanharem a sociedade em acelerado processo de mudança, onde o individuo deve aprender a adaptar-se e a atualizar-se para não ficar condenado à defasagem do seu conhecimento. O “aprender a aprender” se apresenta assim como uma arma de competição por postos de trabalho na luta contra o desemprego, uma concepção educacional voltada para a capacidade adaptativa dos indivíduos.
Aos educadores caberia conhecer a realidade social não para fazer a critica a essa realidade e construir uma educação comprometida com as lutas por uma transformação social radical, mas sim para saber melhor quais competências a realidade social esta exigindo dos indivíduos.
Quando educadores e psicólogos apresentam o “aprender a aprender” como síntese de uma educação destinada a formar indivíduos criativos, é importante atentar para um detalhe fundamental: essa criatividade não deve ser confundida com busca de transformações radicais na realidade social, busca de superação radical da sociedade capitalista, mas sim criatividade e termos de capacidades de encontrar novas formas de ação que permitam melhor adaptação aos ditames da sociedade capitalista.
A assim chamada sociedade do conhecimento é uma ideologia produzida pelo capitalismo, é um fenômeno no campo da reprodução ideológica do capitalismo. Assim para falar de algumas ilusões da sociedade do conhecimento é preciso primeiramente explicitar que a sociedade do conhecimento é, por si mesma, uma ilusão que cumpre uma determinada função ideológica na sociedade capitalista contemporânea.
A função ideológica desempenhada pela crença na assim chamada sociedade do conhecimento seria a de enfraquecer as criticas radicais ao capitalismo e enfraquecer a luta por uma revolução que leve a uma superação radical do capitalismo, gerando a crença de que essa luta teria sido superada pela preocupação com outras questões “mais atuais”.
Também é preciso conhecer as relações entre o “aprender a aprender” e algumas ilusões da assim chamada sociedade do conhecimento, que na visão de Duarte essa sociedade não existe, pois a sociedade na qual vivemos não deixou de ser essencialmente uma sociedade capitalista. São cinco as ilusões:
* Primeira ilusão: o conhecimento nunca esteve tão acessível como hoje, isto é, vivemos numa sociedade na qual o acesso ao conhecimento foi amplamente democratizado pelos meios de comunicação, pela informática, pela internet, etc.
* Segunda ilusão: a habilidade de mobilizar conhecimentos é muito mais importante que a aquisição de conhecimentos teóricos principalmente nos dias de hoje quando já estariam superadas as tentativas de elaboração de grandes sínteses teóricas sobre a historia, a sociedade e o ser humano.
* Terceira ilusão: o conhecimento não é a apropriação da realidade pelo pensamento, mas sim uma construção subjetiva. O que confere validade ao conhecimento são os contratos culturais onde o conhecimento é uma convenção cultural.
* Quarta ilusão: os conhecimentos têm todos o mesmo valor, não havendo entre eles hierarquia quanto à sua qualidade ou quanto ao seu poder explicativo da realidade natural e social.
* Quinta ilusão: o apelo à consciência dos indivíduos constitui o caminho para a superação dos grandes problemas da humanidade. Essa ilusão contém uma outra na qual se apóiam as concepções idealistas de educação que prega que os grandes problemas da humanidade são conseqüências de determinadas mentalidades.
Essas idéias têm sido amplamente aceitas e tem exercido fascínio sobre os intelectuais dos dias de hoje, mas é preciso estar atento para não cair na armadilha idealista que consiste em acreditar que o combate às ilusões pode, por si mesmo, transformar a realidade que produz essas ilusões.

Educação e tecnologias

A informática educacional é uma ferramenta que pode ampliar os conhecimento dos alunos.

A história do computador em minutos

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Lousa digital, carteiras eletrônicas e animações em 3D: Ferramentas da escola do futuro

07.08.2008

No quadro negro, as imagens se movimentam com o toque das mãos. Nas tradicionais carteiras, além de cadernos e lápis, as crianças podem acessar a internet. A cena que parece ser de um filme de ficção científica está mais real do que se imagina. Essas e várias outras tecnologias já estão sendo utilizadas em escolas brasileiras.

Em Pelotas (RS), a Escola de Ensino Fundamental e Médio Mário Quintana já aderiu às lousas digitais desde junho do ano passado. Segundo a professora de língua portuguesa da escola, Thaís de Almeida Rochefort, a ferramenta permitiu que os alunos dessem “vida aos conhecimentos”. “Assuntos antes tratados de maneira menos interativa, agora fazem com que os alunos se sintam parte deles, co-autores”, explica.

Ela e outros professores têm recebido treinamentos constantes para se adaptar à nova tecnologia. “A cada aula descobrimos novas possibilidades de tornar a escola mais próxima e significativa”, conta, ao ressaltar que a reação dos alunos não poderia ser mais positiva.
Um exemplo de programa que pode ser utilizado na lousa digital é o software em três dimensões. Com ele, os professores podem elaborar aulas interativas, revelando o interior de uma célula, o relevo de um mapa, ou até mesmo os músculos do corpo humano. Basta, por exemplo, tocar o dedo na tela para o sistema solar aparecer e se movimentar.

Já no município de Serrana (SP), cidade próxima a Ribeirão Preto, as carteiras eletrônicas são a novidade. Conhecidas como Lap Tup-niquim, elas dispõem de uma tela sensível a toques, sobre a qual se pode escrever, fazer desenhos ou equações. O tampo pode ser levantado, e abaixo dele fica um teclado, caso seja necessário digitar. A CPU do computador fica acoplada embaixo da carteira.

Desenvolvidas em parceria pelo Centro de Pesquisas Renato Archer (Cenpra), de Campinas, instituição do Ministério da Ciência e Tecnologia, e pela Associação Brasileira de Informática (Abinfo), empresa abrigada na Companhia de Desenvolvimento do Pólo de Alta Tecnologia de Campinas (Ciatec), cerca de 300 carteiras eletrônicas já estão sendo utilizadas na Escola Municipal Maria Celina. De acordo com Victor Mammana, idealizador do projeto, o diferencial da carteira é justamente a superfície de interação. “Como diz Bill Gates, a próxima revolução não será de conteúdo nem da forma de apresentá-lo, mas, sim, da maneira como o corpo humano irá interagir com a tecnologia”, afirma. O projeto tem apoio da Secretaria de Educação a Distância do Ministério da Educação.

(Renata Chamarelli)
Site:
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/journalContent.action?editionId=2&categoryId=1&contentId=17

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Como as tecnologias transformam a maneira de pensar, sentir e agir, do homem contemporâneo!

A economia, a política e a divisão social do trabalho refletem os usos que os homens fazem das tecnologias que estão na base do sistema produtivo em diferentes épocas. As novas tecnologias quando disseminadas socialmente, alteram as qualificações profissionais e a maneira como as pessoas vivem cotidianamente, trabalham, informam-se e se comunicam com outras pessoas e com o mundo.
Assim podemos citar a popularização da televisão, que influenciou diretamente no comporatamento das famílias brasileiras, as notícias agora podem ser visualizadas, os jornais comsua temática muitas vezes influenciam a maneira de pensar sobre determinado assunto e conseguindo até sensibilizar as pessoas com histórias fictícias como as novelas.

Professor sem preparo trava uso de computador em escola

ELVIRA LOBATO
ANTÔNIO GOIS
da Folha de S.Paulo, no Rio
A implantação de laboratórios de informática em todas as escolas públicas do país até o fim de 2010, prometida pelo governo Lula, esbarra no despreparo dos professores para usar o computador e na falta de manutenção dos equipamentos e das instalações, responsabilidade de Estados e municípios.
Desde 1997, o ProInfo (programa de informatização das escolas, do Ministério da Educação) já investiu R$ 726 milhões. Os gastos crescem anualmente. Só no ano passado, eles chegaram a R$ 317 milhões (1% do orçamento do MEC).
A falta de qualificação dos professores, porém, coloca em risco o investimento feito, diz Flávio de Araújo Barbosa, presidente para a Região Nordeste da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação.
Por duas semanas, a Folha entrevistou diretores de escolas em nove Estados para avaliar a utilização dos laboratórios. A maioria das escolas relata subutilização de equipamentos, seja por falta de conhecimento técnico do professor para orientar alunos, seja porque as máquinas estão danificadas ou são insuficientes. Até professores com pós-graduação se dizem despreparados para usar a informática no ensino.
A segunda causa da baixa utilização é a falta de manutenção das máquinas ou de adaptação dos imóveis para abrigar os equipamentos. Até escolas feitas para servirem de modelo sofrem com o problema.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

O que são PODCASTS?

Os PODCASTS, também chamados de podcastings, são arquivos de áudio transmitidos via internet. Uma rádio digital totalmente personalizada pelas pessoas por temas de seu interesse. Neles, os internautas oferecem seleções de músicas ou falam sobre os mais variados assuntos, como acontece nos blogs. A palavra que determina esta nova tecnologia surgiu da fusão de iPod (toca-MP3 da Apple) e broadcast (transmissão via rádio). Além de possibilitar a divulgação de diversos temas, os Podcasts libertam os ouvintes da grade de programação. Os arquivos, baixados em computadores ou tocadores portáteis, podem ser ouvidos a qualquer hora.

BLOGS COMO UMA ESTRATÉGIA PEDAGÓGICA

O termo “blog” é a abreviatura do termo original da língua inglesa “weblog”.
Na sua origem e na sua acepção mais geral, um weblog é uma página na Web que se pressupõe ser atualizada com grande frequência através da colocação de mensagens – que se designam “posts” – constituídas por imagens e/ou textos normalmente de pequenas dimensões (muitas vezes incluindo links para sites de interesse e/ou comentários e pensamentos pessoais do autor) e apresentadas de forma cronológica, sendo as mensagens mais recentes normalmente apresentadas em primeiro lugar. A estrutura natural de um blog segue portanto uma linha cronológica ascendente.
Com o surgimento dos sites de criação, gestão e alojamento de blogs gratuitos e de fácil utilização, a criação de um blog tornou-se uma tarefa acessível a qualquer utilizador da Internet. Em consequência, o conceito de blog tem vindo a evoluir ao ritmo da criatividade e imaginação dos internautas tendo também chamado a atenção de investigadores, professores e outros profissionais com preocupações no domínio da educação. As utilizações potenciais dos blogs como recurso e como estratégia pedagógica são muito diversificadas.
Embora a distinção entre os blogs enquanto “recurso pedagógico” e os blogs enquanto “estratégia pedagógica” nem sempre seja clara e, frequentemente, seja de natureza algo arbitrária, vamos adaptá-la para efeitos de sistematização da nossa exposição. Enquanto recurso pedagógico os blogs podem ser:

* Um espaço de acesso a informação especializada.
* Um espaço de disponibilização de informação por parte do professor.
Enquanto “estratégia pedagógica” os blogs podem assumir a forma de:
* Um portfólio digital.
* Um espaço de intercâmbio e colaboração.
* Um espaço de debate – role playing.
* Um espaço de integração.
A utilização de blogs como um espaço de acesso a informação especializada decorre da pesquisa e inventariação de blogs que tratem de temáticas com possíveis enquadramentos curriculares ou extracurriculares, que apresentem informação cientificamente correta e adequada aos níveis etários com os quais cada professor esteja a trabalhar e que seja da autoria e responsabilidade de pessoas e/ou instituições de mérito e credibilidade. Estes aspectos são particularmente importantes pelo que o professor antes de indicar e sugerir aos seus alunos a consulta de determinado blog deve avaliar do rigor do seu conteúdo e da sua adequabilidade à faixa etária em causa.
Uma das utilizações mais frequentes dos blogs no domínio educativo, particularmente ao nível do ensino superior é a sua exploração como forma de construção de um portfólio digital. Um portfólio pode assumir diversas funções e ter múltiplos propósitos sendo de realçar a possibilidade da sua exploração como forma de organizar e apoiar as aprendizagens e/ou a
possibilidade de se constituir como instrumento de avaliação. Ambas as perspectivas são educacionalmente válidas e normalmente fortemente intercruzadas.